Não, eu quero viver em liberdade e mesmo em ambiente inseguro, ter algo/alguém pra eu me segurar. Sendo forte, rápido e decidido. Gosto de escrever, nem tanto de falar. Gosto do silêncio, nem tanto do barulho.
Eu quero a beleza que reflete do interior, eu quero aquele amor, que mesmo saindo de um coração machucado, ainda saiba amar.
Eu quero aquela vida, de estar vivendo em um apartamento de dois cômodos, escrevendo um livro ou indo de bicicleta para o trabalho, ter a certeza de que uma vez ao ano, no momento certo, eu encontre o amor. Mesmo sabendo que depois de anos vivendo isso, eu possa ser atropelado por estar escrevendo e distraído indo a pé para o trabalho.
Eu quero que momentos antes de pular da cadeira com a corda no pescoço ou jogar a tv ligada quando eu estiver imerso em água numa banheira, venha o SINAL, sinal de que a vida ainda valha a pena. Que a vida ainda possa ser vivida. Que o belo ainda seja um milagre.
Quero a benção quando olhamos o próximo com olhar de reprovação, no momento que ele nada em oceano de maldade e perdição. Lembre-nos sempre que atrás de nós alguém também nos olha em nossas dificuldades, podendo nos oferecer auxilio e nos aliviar nas nossas dores, que tanto nos corroem, assim como corroem aquele que olhamos com reprovação e que também está a espera de auxilio.
Rapha Goméz
Nenhum comentário:
Postar um comentário