"Escrevo para ti, que afoga meu beijo no mar da tua boca, embalado pela brisa do seu suspiro quente, em seu colo de carinho, afago e amor..."
Rapha Goméz
"Escrevo para ti, que afoga meu beijo no mar da tua boca, embalado pela brisa do seu suspiro quente, em seu colo de carinho, afago e amor..."
Desiludido e frio pelo tempo, vivendo seu resultado sinônimo, diariamente o sofrimento, intalei-me em estados de proteção, raiva e dor.
Na forma simples, no conjunto da perfeita, para mim, sua obra como pessoa, tocou-me no intocável, descongelando o frio, emergindo o contrário a tudo isso, pulsando vida no meu corpo e trazendo de volta o quente no perdido do passado, o AMOR!
De toda a sorte que possa ser dada, seu carinho, presença e amor são as mais desejadas e esperadas em todo um mundo dito perfeito. Porque se fosse possível metabolizar a sua beleza em palavras, seria nesse campo de idéias que eu versaria você, pessoa quase indescritível, mas não impossível de descrever, pois olhar pro feio falando do belo é arte difícil. Transcrever o que já é belo e evidente não exige nada além do simples fato de olhar.
Se calo-me no conforto da minha cama, colchão, cobertor quente, é na procura de silêncio do grito histérico de sucesso ansioso, que bate em meu peito das alegrias sussuradas de amigos e família que recebo. O lugar correto é no centro e não nas baixadas sentimentais. Se for aos lados, que tenha vista tão longa quanto os intervalos das batidas do coração de um beija-flor. Embolo-me entre as cobertas quentes e os travesseiros macios para confortar a dureza e a frieza, enganando-me, acariciando a alma pelo conforto do luxo hora presente em minha vida. Mas o que seria do artista sem o desequilíbrio entre as alegrias e tristezas do dia? Sucesso do dia? Só na cama. Afinal de contas, o que conta na sua conta entre as somas e diferenças é o resultado positivo. Feliz!
"Quando o tempo passa lento, a cama vira um mundo e o travesseiro não traz sustento, vejo que perdi o controle, amando mais do que posso, morrendo na sua ausência por falência multipla de sentimentos."