Se calo-me no conforto da minha cama, colchão, cobertor quente, é na procura de silêncio do grito histérico de sucesso ansioso, que bate em meu peito das alegrias sussuradas de amigos e família que recebo. O lugar correto é no centro e não nas baixadas sentimentais. Se for aos lados, que tenha vista tão longa quanto os intervalos das batidas do coração de um beija-flor. Embolo-me entre as cobertas quentes e os travesseiros macios para confortar a dureza e a frieza, enganando-me, acariciando a alma pelo conforto do luxo hora presente em minha vida. Mas o que seria do artista sem o desequilíbrio entre as alegrias e tristezas do dia? Sucesso do dia? Só na cama. Afinal de contas, o que conta na sua conta entre as somas e diferenças é o resultado positivo. Feliz!
Rapha Goméz
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