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terça-feira, 23 de abril de 2013

15.04.13


Eu quero provar seus verbos. Seus sujeitos. Seus objetos. Eu quero te ler. Te sublinhar. Te copiar. Te re-ler.
Então, por favor, escreva-se. Inscreva-se. 
Não precisa dizer bonito. Muito menos escrever bonito. Palavra vira poesia quando dita com a alma. Por isso, solte-se. Rabisque-se. Eu não vou analisar suas palavras. Eu vou apenas sentí-las… Sentir você em cada letra escrita, em cada ponto, em cada frase desenhada. Eu não quero gramática, dicionário, frases de efeito, plágios descarados pra preencher vazio. 
Eu quero você. Você e suas palavras. Você e sua letra torta. Em qualquer frase, qualquer rima, qualquer asterisco no pé da página. Mas que seja você.

sábado, 20 de abril de 2013

Re-Primeiro Amor















Campeonato de bolinha de gude, ganhar as olimpíadas do colégio, dormir um soninho gostoso a tarde após a aula, caixa de chiclete, cachorro quente todo dia, bagunça durante o recreio. Tem coisas da infância que a gente fica feliz em lembrar e sente uma saudade gostosa do tempo que ficou pára trás, mas não fica triste. E tem coisas que a gente viveu ainda criança e que reza todos os dias para que aconteça a qualquer momento de novo, porque ainda de todas as coisas boas que um adulto pode ter, o primeiro olhar de amor, o primeiro beijo de amor, ainda são das mágicas da vida, as mais bonitas. Meu único desejo hoje a todos, é, em algum momento desse dia, um friozinho na barriga de nervoso, um não saber o que fazer com as mãos, uma tremida de leve no rosto e no final, um beijo que te toma a boca e o espírito. Um abraço que te envolve e aquece o seu corpo e alma, um olhar que entra além do brilho dos seus olhos e a certeza que nesse momento você vive de novo a sensação do seu PRIMEIRO AMOR!

Rapha Goméz