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segunda-feira, 6 de maio de 2013

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Não me conformo com minha imutabilidade, todo mundo quer ser bobo um dia. Imagino que se apaixonar de verdade uma vez ou outra deve ser legal; passarinhos cantando para que você acorde e borboletas voando em seu estômago te mantendo vivo. Tudo bem que depois de um tempo matamos os pássaros, borboletas e qualquer outro animal que insista em nos fazer de bobos; foi bom enquanto durou, mas que bom que passou. E então eu poderia fazer parte daquelas conversas de bar tão clichês e divertidas "Nossa, lembra como eu era idiota? 24 horas com um olhar vago pensando nela". Quando esses assuntos começam eu logo dou um jeito de sair pela tangente, "Olha, que gata na mesa do lado!". Por favor, ser sem sentimentos não é algo que as pessoas gostam de ouvir ou que admiram, não, as pessoas julgam. "Até parece que você nunca se apaixonou ou ficou caidinho por alguém", pois é amigo, nem eu acredito.
Daí conheço uma pessoa. É, sempre conheço alguém. Já chego jogando aberto e dizendo que não sou lá a pessoa mais fácil de se entender, ela diz que não liga, claro. Faço terror psicológico e ela ainda acha charmoso! O pior é que já sei o que se passa em sua mente "Vou mudar esse garoto. Fazer ele gostar de mim". Ah, vai, vai sim. Dá vontade de falar "Garota, não se ilude, sério." Mas não dá, elas gostam assim. Depois de infinitas tentativas para quebrar a barreira que meu coração criou, elas se cansam. Descobrem que quem avisa amigo é, e eu avisei. Ah, avisei! Criou expectativa, se decepcionou. É o mandamento básico de uma vida acreditando no melhor das pessoas.

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