Com apenas dezenove anos vivendo eu
em mundos e universos paralelos que eu nunca imaginara antes, entorpecido,
pensando demais, vivendo mentiras e falsidade, vivi o novo, passei pelo
inesperado, morria em em meio ao meu vômito mora, foi quando uma visão, distorcida,
mas intensa e clara, mudou a minha direção. Ressurgi outra vez, imergia um novo corpo
em meio as águas turvas.
Eu
não sei bem o que aconteceu, eu me sentia eletrocutado. Eufórico eu era. Mesmo trazendo em mim, uma bagagem de saberes e viveres que é marcado por lágrimas,
sangue e felicidade. Agora eu entendo porque eu acordava, ouvia Folk, abria
minhas mãos no quarto e girava, girava. É, eu girava. Eu só queria girar. Eu
queria me sentir livre. Eu era livre.
Eu
tenho medo dessa mulher que me espera a cada esquina que eu passo. Saudade,
pare de me esperar e me abraçar com esse vestido molhado que usas. O futuro é
incerto, o desapego é necessário, o viver é contínuo (ou não).
Rapha Goméz
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